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março 09, 2017

Miradouro do Padrão dos Descobrimentos


    
Miradouro do Padrão dos Descobrimentos

Colocado numa zona privilegiada, permite uma vista 360º sobre a zona de Belém e Almada.




O miradouro no topo do padrão a 56 m de altura corresponde a um terraço que ocupa todo o espaço da estrutura central e o seu acesso é feito por um elevador e por escadas.

O piso -1 é reservado a um espaço de exposições temporárias. 



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2.23Mir. do Padrão dos Descobrimentospanorâmicaabrangênciainfraestruturaacesso
◆◆◆◆◆◆◆◆ver legendaval aprox. em m
altitude (aprox.)
colina-3
freguesiaBelémaltura Edifício
56
Avenida de BrasíliautilizaçãoAcesso pago
Inauguração1940
autorCottinelli Telmo e António Pardal Monteiro
EsculturasLeopoldo de Almeida
padraodosdescobrimentos pt
CMLhorário Mai/Set10:00/19:00
Out/Abr10:00/18:00
preço4,0 €ACP - 3 €





O Padrão dos Descobrimentos



O Padrão dos Descobrimentos foi criado para integrar a Exposição do Mundo Português em 1940 de iniciativa do então ministro Duarte Pacheco, tem o formato de uma caravela estilizada e simboliza a "partida" para os descobrimentos portugueses.
Na época foi construído para ter a duração efémera da exposição e, portanto, foram utilizados materiais perecíveis sendo a estrutura central em ferro e cimento e as esculturas de estafe.
Desmontado em 1943, viria a ser reconstruído em 1960, em betão e cantaria de pedra rosal de Leiria, com esculturas em calcário da região de Sintra, ampliado face ao modelo de 1940, dentro das Comemorações do V Centenário da Morte do Infante D. Henrique.

Actualmente tem 56 m de altura, 20 m de largura e 46 m de comprimento, assentando em fundações com 20 m de profundidade.
Para além do miradouro no topo dispõe de uma sala de exposições temporárias no piso -1 e de um auditório para 92 pessoas.

Projecto: Arquitectos Cottinelli Telmo, substituído, após a sua morte, por António Pardal Monteiro;
Escultura: Leopoldo de Almeida com o auxílio dos escultores Soares Branco e António Santos;
Estudos de estabilidade: engenheiros Edgar Cardoso, Ruy Correia e António Abreu;
Obra do interior: António Pardal Monteiro;
Zona envolvente: (Rosa dos Ventos e calçada "mar largo") Arquitecto Cristino da Silva



O grupo escultórico

Com o objectivo de evidenciar que os Descobrimentos foram uma obra colectiva de uma época e de um povo, as 33 figuras escultóricas encabeçadas pelo infante D. Henrique englobam várias personalidades que tiveram papéis distintos.

Encontra-se representada a família real (infante D. Pedro; D. Fernando; D. Filipa de Lencastre; D. Afonso V), vários navegadores (Vasco da Gama; Pedro Alvares Cabral; Fernão de Magalhães entre outros), pilotos (Pêro Escobar entre outros), escritores, viajantes e cronistas (Luis de Camões; João de Barros; Fernão Mendes Pinto; Pêro da Covilhã; Gomes Eanes de Zurara), cosmógrafos e matemáticos (Pedro Nunes, Jâcome de Maiorca), evangelizadores (Francisco de Xavier; Frei Henrique de Coimbra entre outros) e vice-reis (Afonso de Albuquerque).  

Algumas personagens tiveram como fonte de inspiração as suas estátuas tumulares.

São apresentadas três bandeiras: Nicolau Coelho empunha a bandeira que se pensa ser do tempo de D. Afonso Henriques. Martim Afonso de Sousa transporta a bandeira usada desde o reinado de D. João I ao de D. Afonso V. Pêro Escobar segura a bandeira da Ordem de Cristo, ordem religiosa e militar que teve jurisdição espiritual sobre as terras descobertas e de que D. Henrique era administrador.

O Padrão esculpido com as armas reais usadas desde D. João II a D. Sebastião e encimado por uma cruz é puxado com o apoio de cordas por António de Abreu, Diogo Cão e Bartolomeu Dias. Foram estes últimos dois mareantes (navegadores)  os primeiros a assentar estes marcos de pedra ao longo da costa sudoeste e sudeste africana.

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A Rosa dos Ventos

"Uma Rosa-dos-Ventos ornamenta o terreiro de acesso ao Padrão dos Descobrimentos. Executada em cantaria de calcário liós, negro e vermelho, tem 50m de diâmetro, contem um planisfério de 14m de largura, decorado com elementos vegetalistas, 5 pequenas rosas-dos-ventos, 3 bufões, uma sereia, um peixe fantástico e Neptuno com tridente e trombeta montado num ser marinho. Datas, naus e caravelas marcam as principais rotas da expansão portuguesa, entre os séculos XV e XVI. O fundo envolvente é constituído por ondas “mar largo”, motivo emblemático da calçada portuguesa. Desenhada no atelier do arquitecto Luís Cristino da Silva, foi oferecida pela República da África do Sul, país que se associou às comemorações em homenagem ao Infante em 1960."

Fonte: site oficial www.padraodosdescobrimentos.pt

Rosa dos ventos - fonte fotográfica: Fernando Barão

Exposição do Mundo Português em 1940

“No ano de 1940 comemorou-se simultaneamente o 8º centenário da fundação da nacionalidade – 1140, data em que D. Afonso Henriques usou pela vez o título de Rei de Portugal, e comemoração do 3º centenário da restauração da independência, 1640.”

"23 de Junho a 2 de Dezembro
A opção pela construção da Exposição do Mundo Português em Belém pretendia privilegiar a relação simbólica de Portugal com o rio Tejo, e mais especificamente com o local, de onde e desde o século XIV, partiam as embarcações para explorar mares e terras desconhecidos. O Mosteiro dos Jerónimos é usado como cenário, estendendo-se o espaço da exposição desde a Praça Afonso de Albuquerque até à Torre de Belém.
A exposição foi distribuída em torno da Praça do Império, espaço articulador dos pavilhões e das secções especiais tirando partido da relação com o rio Tejo e do cenário do Mosteiro dos Jerónimos.De forma quadrangular e tendo como centro a “Fonte Monumental”, a praça era delimitada pelos principais pavilhões exposição; a oeste Pelo Pavilhão dos Portugueses no Mundo”, de Cottinelli Telmo (1897-1948), e a este pelo “Pavilhão da Honra e de Lisboa”, de Cristino da Silva (1896-1976), perpendiculares ao rio e separados do mesmo pela Avenida da Índia e via férrea.
A rematar a praça a Sul, encontrava-se o “Espelho de água”, de António Lino, e o monumento “Padrão dos Descobrimentos”, também da autoria de Cottinelli Telmo em colaboração com Leopoldo de Almeida (1898-1975), colocado sobre a doca de Belém em eixo axial com a praça. Como elemento simbólico foi incluído ainda a “Nau de Portugal”, recriação fantasiosa de um galeão português do século XVII-XVIII."

Fonte: site oficial www.padraodosdescobrimentos.pt ver+


Comemorações Henriquinas de 1960

 “Em 1960, por ocasião da comemoração dos 500 anos da morte do Infante D. Henrique o Padrão é reconstruído em betão e cantaria de pedra rosal de Leiria, e as esculturas em cantaria de calcário de Sintra.
O projecto, cujo desenho era de Cottinelli Telmo, é então realizado de acordo com as orientações de António Pardal Monteiro.
Os estudos de estabilidade são da autoria dos engenheiros Edgar Cardoso, Ruy Correia e António Abreu.
A obra no interior foi executada por António Pardal Monteiro e o arranjo da zona envolvente pelo arquitecto Cristino da Silva.
As esculturas foram modeladas por Leopoldo de Almeida, com o auxílio dos escultores Soares Branco e António Santos."

Fonte: site oficial www.padraodosdescobrimentos.pt ver+





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