Panorâmica sobre R. Augusta - Fotografia: Arquivo pessoal |
Miradouro do Arco da Rua Augusta
A uma altitude de cerca de 34 m acima do nível do mar, tem uma vista sobre Lisboa de 360º
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2.14 | Miradouro do Arco da Rua Augusta | panorâmica | abrangência | infraestrutura | acesso | ||||
◆◆◆◆ | ◆◆ | ◆ | ◆◆ | ver legenda | val aprox. em m | ||||
altitude (aprox.) | |||||||||
4 | |||||||||
colina | - | altura Edifício | |||||||
freguesia | Stª Maria Maior | 30 | |||||||
Rua Augusta | classif. IGESPAR | MN - Monumento Nacional 1910 (Terreiro do Paço) | |||||||
Praça do Comércio / Terreiro do Paço | utilização | Público | |||||||
inauguração | 2013 | ||||||||
horário | 09:00/19:00 | ||||||||
preço | 2,5 € | Gratuito para crianças < 5 anos | |||||||
Novos equipamentos em antigas estruturas.
Aproveitamento do Terraço no topo do Arco da Rua Augusta
Vista do Miradouro - A lua a nascer por detrás da Sé de Lisboa - Fotografia: Arquivo pessoal |
Vista do Miradouro ao lado do "Génio" e do "Valor" - Fotografia: Arquivo pessoal |
Este Miradouro não permite o acesso a pessoas com mobilidade reduzida
Aberto ao público em 2013, o Miradouro permite uma vista excecional sobre o Rio Tejo e a Lisboa Pombalina.
O seu acesso faz-se por um prédio na Rua Augusta, junto ao Arco através de um elevador o que leva os visitantes até ao piso superior.
Depois é preciso subir quase 30 degraus para alcançar a salão abobadado onde está o relógio, que em 1941 substituiu o mecanismo original. Neste espaço foi colocado um painel no qual se dá a conhecer os principais momentos da história do arco.
A partir desta sala e por uma escada estreita em caracol são necessários subir mais de 40 degraus até ao miradouro.
No Salão do Relógio - O mecanismo do Relógio; As escadas de acesso ao Miradouro; O painel Informativo (história do Arco) - Fotografia: Arquivo pessoal |
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0.01 | Arco Triunfal da Rua Augusta | panorâmica | abrangência | infraestrutura | acesso | ||||
◆◆◆ | ver legenda | val aprox. em m | |||||||
altitude (aprox.) | |||||||||
4 | |||||||||
colina | - | altura Edifício | |||||||
freguesia | Stª Maria Maior | 30 | |||||||
Rua Augusta | classif. IGESPAR | MN - Monumento Nacional | |||||||
Praça do Comércio / Terreiro do Paço | utilização | Público | |||||||
O Terreiro do Paço / Praça do Comércio
"Construída depois do terramoto de 1755, a Praça do Comércio veio substituir o espaço do Terreiro do Paço, onde estava edificado desde o século XVI o paço real, que formava conjunto com a Alfândega, a Casa da Índia, a Casa da Moeda, o Arsenal, e o Teatro da Ópera do Tejo, inaugurado meses antes da catástrofe que abalou a capital.
De imediato, Sebastião de Carvalho e Melo, ministro de D. José e futuro Marquês de Pombal, tomou a seu cargo a execução de diversas medidas legislativas destinadas a superar os problemas sociais, económicos e urbanísticos originados pelo sismo. Em 1756 era formada a Casa do Risco das Obras Públicas, com uma equipa de engenheiros militares chefiada por Manuel da Maia, engenheiro-mor do reino, cujos mais diretos colaboradores eram Eugénio dos Santos de Carvalho e Carlos Mardel.
Foi
elaborado pelo engenheiro um estudo, executado em três partes, no qual se
delinearam várias hipóteses de reconstrução para a área entre o Rossio e o Paço
da Ribeira. A opção escolhida pelo ministro do rei foi a mais radical de todas
as apresentadas, arrasar a zona baixa e reconstruir os seus bairros segundo um
plano totalmente novo, que previa uma harmonia entre a largura das ruas e a
largura e altura dos edifícios.
A planta, desenhada por Eugénio dos Santos, deu origem a uma nova cidade, disposta numa grelha geometricamente equilibrada, em que oito ruas no sentido sul-norte, que ligam o Rossio ao Terreiro do Paço, são entrecortadas por nove ruas dispostas no sentido este-oeste.
No
lugar do terreiro do palácio foi planeada uma nova praça real, ao género da
"place royale" francesa, que se abria sobre o Tejo, numa disposição
geométrica perfeita. Referida pela primeira vez como Praça do Comércio num
alvará de Junho de 1759, passaria a albergar a Bolsa do Comércio, ficando a
construção dos edifícios que a delimitavam a cargo dos comerciantes da capital.
A nova praça tornou-se, por excelência, o espaço da nova burguesia mercantil
protegida por Pombal, tornando-se no "novo centro oficial da capital e do
governo do país" (FRANÇA, 1989, p. 34).
No
centro da praça foi implantada a estátua equestre de D. José, da autoria de
Reinaldo dos Santos, cuja edificação foi concluída somente em 1775."
www.patrimoniocultural.pt
www.patrimoniocultural.pt
Gaspar Frois Machado (atribuído) - Séc. XVIII (2ª metade)
Gravura colorida inspirada no projeto
de Eugénio dos Santos – Arquivo do Palácio
Pimenta (Museu da Cidade)
625 mm x 435 mm
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Para
a reconstrução das alfândegas e da Bolsa os comerciantes de Lisboa oferecem uma
contribuição de 4% sobre as mercadorias importadas.
As
obras do conjunto do Arsenal da Marinha iniciaram-se em 1757 bem como as demolições
em redor da Alfândega Velha para "saída de fazendas e passagem do
povo" e em 1759 é assinada com os mestres-pedreiros e carpinteiros, a
"escritura de obrigação da manufatura da Praça do Comércio" (que é
referida com este título pela primeira vez); chegam os primeiros paus de pinho
para assentamento do Arsenal e da Praça do Comércio, provenientes dos pinhais
dos arredores de Alcácer do Sal, assim como madeira de castanho e de souto da
Beira e posteriormente, as pedrarias vêm de pedreiras propositadamente abertas
na Quinta da Alagoa e da Quinta Velha nas proximidades de S. Domingos de Rana,
onde havia bancos de calcário de grande qualidade.
Por
morte dos seus dirigentes na Casa do Risco sucederam-se na sua direção: Eugénio
dos Santos (até 1760); Carlos Mardel (até 1763); Miguel Ângelo de Blasco (até 1770
por nomeação para engenheiro-mor por morte de Manual da Maia); Reinaldo Manuel
dos Santos (até 1792).
Em
1775 a Praça do Comércio estava apenas parcialmente construída, na parte
terminada estavam instalados, para além da alfândega e da bolsa, a Mesa do
Desembargo do Paço e outros tribunais, no piso nobre, e a Real Biblioteca
Pública nos mezzaninos, na ala norte funcionavam o Senado da Câmara, a Real
Junta do Comércio, as Secretarias do Reino e a Casa da Suplicação.
Só
em 1797 é concluído o "cais da praça" que viria a ser conhecido como
"Cais das Colunas"
Só
em 1842 é concluído o torreão ocidental da praça do Comércio, ficando assim
completo o conjunto da Praça, à exceção do arco.
A
estátua equestre de D. José I
Eugénio
dos Santos executa em 1759 um desenho para a estátua equestre do rei e, em 1771,
Joaquim Machado de Castro vence o concurso para a execução da estátua equestre
com base no desenho de Eugénio dos Santos, introduzindo algumas mudanças no
desenho sobretudo dos grupos escultóricos laterais.
Em
Junho de 1775 é inaugurada a estátua equestre de D. José I. As festas duraram
três dias, com cortejos alegóricos, fogo-de-artifício, exercícios militares,
iluminações públicas, espetáculo de ópera, baile e banquete. Os festejos foram
protagonizados pelo marquês de Pombal e pelo presidente do senado, o Conde de
Oeiras, seu filho, que descerraram a estátua, enquanto a família real assistia
"incógnita" numa das salas da nova alfândega
O
Arco Triunfal da Rua Augusta
Quando
é inaugurada a estátua de D. José I, o arco triunfal previsto por Eugénio dos
Santos para a entrada da Rua Augusta tinha sido iniciado.
Quando D. Maria I sobe ao trono, logo no início do seu reinado, a sua incompatibilidade com o Marquês de Pombal fazem, não só que o demita mas que seja julgado e condenado a sair da corte e a permanecer afastado a uma distância de vinte léguas. Tornando o seu exílio voluntário em Pombal em exílio compulsivo.
Também a sua obra sofreu consequências, D. Maria I em 1777 manda demolir o Arco da Rua Augusta e o quarteirão que lhe ficava anexo.
Em 1815 são colocadas as colunas do arco da R. Augusta que ficam a espera de coroamento.
Em 1843
é aberto um concurso para o projeto do Arco da Rua Augusta cujo vencedor é o
arquiteto Veríssimo José da Costa.
Só
em 1875 o Arco da Rua Augusta está terminado com a inclusão das esculturas
de Anatole Célestin Calmels e de Vítor Bastos tendo sido iniciado, segundo
o projeto de Veríssimo da Costa, em 1873.
Fonte histórica: www.monumentos.pt
Fonte histórica: www.monumentos.pt
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